sexta-feira, 27 de abril de 2018

Defesa diz que STF reforça tese de que Moro não pode julgar Lula e que buscará anulação de sentença

A decisão da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) de tirar do juiz Sergio Moro trechos da delação da Odebrecht sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), remetendo-os para a Justiça Federal de São Paulo, mostra que a defesa do petista "sempre teve razão ao argumentar que o juiz Moro não é o juiz natural da causa". A opinião é do advogado Cristiano Zanin Martins, que integra a defesa de Lula e falou ao UOL nesta quinta-feira (26).

Na terça (24), os ministros decidiram, por maioria, enviar à Justiça de São Paulo os relatos de delatores da Odebrecht sobre reformas no sítio de Atibaia, atribuído ao ex-presidente, e também sobre a suposta compra de um terreno pela empreiteira para sediar o Instituto Lula. Os dois imóveis são alvos de processos contra o petista na Justiça Federal do Paraná.

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