sexta-feira, 16 de março de 2018

Munição que matou Marielle foi comprada pela PF em 2006

Munição que matou Marielle foi comprada pela PF em 2006
A munição que matou a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) na última quarta-feira (14) foi comprada pela Polícia Federal em dezembro 2006. A informação foi divulgada pelo "RJTV", da TV Globo.

Segundo o telejornal, a perícia identificou a origem da munição com base nas capsulas das balas encontradas na cena do crime. A munição teria sido comprada de uma empresa privada pela Polícia Federal de Brasília. Ainda de acordo com o jornal, a munição não tinha sinais de modificações. Marielle morreu com tiros de pistola calibre 9 milímetros.

É comum, contudo, desvios de munição comprada por órgãos oficiais. Também é comum que cápsulas sejam reaproveitadas. A Polícia Federal ainda não se pronunciou.

A PF, inclusive, se ofereceu para ajudar nas investigações, que continuam a cargo da Polícia Civil do Rio.

Marielle foi morta com quatro tiros na cabeça, em crime com indícios de ter sido premeditado. A polícia trabalha com a possibilidade de execução.

A vereadora deixou, na última quarta-feira, um debate na Lapa, centro do Rio, em carro junto com motorista e uma assessora. Quatro quilômetros depois, no bairro do Estácio, o carro em que ela estava foi alvejado por ao menos nove tiros.

A maior parte dos disparos foram efetuados justamente no lado direito do veículo, na parte do banco de trás, onde estava a vereadora. O motorista, Anderson Pedro Gomes, 39, foi atingido por três tiros nas costas. A assessora sobreviveu sem ferimentos graves.

Folhapress

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