segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Secretário Municipal da Saúde de Iguatu faz balanço das ações realizadas em 2017

Em 2017, diversas ações marcaram o trabalho realizado pela Secretaria Municipal da Saúde de Iguatu. “Foram medidas essenciais para o primeiro ano da nossa gestão e que, sem dúvida irão trazer resultados importantes para a continuidade do nosso trabalho durante todo este ano de 2018. Investimos em programas, incentivos, novos equipamentos, diálogo e na humanização dos nossos trabalhos”, ressaltou o secretário municipal da Saúde, Marcelo Sobreira.

Hospital Regional de Iguatu (HRI)

Em 2017, tivemos um ano de ajustes e desafios em uma área crítica que merece maior atenção, que é o Hospital Regional de Iguatu. Foram realizados ajustes em programas, harmonizando a equipe, comprando insumos que não existiam, contratando médicos e outros profissionais que faltavam nas mais diversas áreas. “Quando recebemos o HRI, havia apenas 30 médicos, e hoje já temos 54 em diversas áreas e especialidades, com escala de 24h”, disse o secretário. No Saúde da Família, várias equipes estavam sem médicos. Essa falta foi suprida com a contratação de novos médicos, bem como de outros profissionais. Hoje, todas as equipes estão completas e todos os PSF’s estão funcionando plenamente.

Incentivos aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

Foram realizadas duas seleções públicas para completar o quadro desses profissionais, já que havia apenas 129 ACS. Aumentamos esse percentual. Hoje, a equipe é composta por 235 ACS, número necessário e recomendado pelo Ministério da Saúde. “Nós encaminhamos para a Câmara Municipal de Iguatu (CMI) um projeto que virou lei e passamos a pagar o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) aos 60 ACS do Estado que não recebiam esse benefício há muitos anos. Também aumentamos o valor que era irrisório. Antes, eles recebiam R$ 60 reais, agora recebem R$ 150 reais de incentivo”, frisou o titular da pasta. No início deste ano, todos os ACS receberam um tablet a fim de aprimorar os trabalhos e inserir os resultados em tempo real. De acordo com o secretário, o programa é referência para o Estado do Ceará.

Assistência Farmacêutica

Na assistência farmacêutica não havia estoque algum de medicamentos básicos. A Secretaria da Saúde se esforçou e adquiriu grande parte dos medicamentos essenciais e foram liberadas mais de 160 mil receitas dos medicamentos adquiridos. “Este ano, a nossa meta é bem maior, e muitos medicamentos que faltaram em 2017, em 2018 será resolvido porque nós planejamos e pretendemos atingir esse ideal”, disse Sobreira.

Exames, consultas e cirurgias

Havia uma fila insuperável de pessoas aguardando por exames especializados e cirurgias diversas quando recebemos a Saúde das mãos da gestão passada. Essa fila foi reduzida de maneira significativa. As filas de exames foram reduzidas. Muitas delas foram zeradas, a exemplo dos exames de endoscopia, ultrassom, exames de laboratório, tomografia, cirurgias de catarata e cirurgias eletivas.
Havia uma marcação de exames, consultas e cirurgias que começava todo início de semana, às 03h da manhã, na Praça da CDL. “Essa fila chegava a dobrar a esquina. Nós conseguimos reduzi-la fantasticamente. A fila ainda existe porque faz parte do processo de organização, mas não com a desumanidade de antes”, disse Marcelo. Foram realizados inúmeros mutirões na Saúde para a realização de cirurgias de catarata, realização de exames de ultrassom, consultas especializadas, endoscopias e outras que teve um custo financeiro alto para o município, daí o gasto de 22% na Saúde, quando o limite constitucional é de apenas 15%.

Obras inacabadas

Na Secretaria da Saúde havia inúmeras obras inacabadas e sem a existência dos respectivos recursos. De acordo com o secretário Marcelo Sobreira, foi necessário judicializar essas obras e dar início à continuidade em algumas com os poucos recursos do município. A Unidade Básica da Vila Moura foi concluída com recursos da prefeitura. Foram injetados R$ 150 mil reais na obra. Na Unidade básica de Saúde do sítio Cajás foi investido mais de R$ 150 mil reais para a sua conclusão, faltando ainda a unidade do Novo Iguatu a ser concluída, a da Gameleira, várias academias de saúde, o prédio do Caps 3 que não será possível concluir com menos de R$ 400 mil reais, sendo que todo o recurso da obra já foi liberado pelo Ministério da Saúde no valor de R$ 800 mil reais e, que agora, só se conclui com recursos da prefeitura. “Sobre isso nos indagam: por que esta gestão não conclui essas obras deixadas? Porque é preciso de milhões dos cofres do município, os recursos já foram recebidos na gestão passada e as obras não foram concluídas”, destacou. Na participação popular na saúde, foram criados 30 conselhos locais de saúde e o Conselho de Saúde do Município foi renovado.

Metas para 2018

“Em 2018 teremos muito o que fazer na Saúde, mas continuaremos melhorando a atenção básica,  investindo no HRI, vamos ampliar a Residência Médica em Iguatu. Hoje temos a Residência Multiprofissional, a Residência em Psiquiatria, e teremos a Residência de Cirurgia e Clínica Médica da Universidade Federal do Cariri, inclusive assinamos o convênio recentemente. A saúde é um desafio que garanti enfrentar e vou avançar até o último dia de governo”, finalizou o secretário municipal da Saúde, Marcelo Sobreira.

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