domingo, 10 de dezembro de 2017

Tumulto e confusão marcam concurso para Colégio da Polícia Militar

Tumulto na prova do CPM
Confusão, erros de informação e tumulto marcaram a realização da prova escrita do concurso para o Colégio da Polícia Militar do Ceará General Edgard Facó, em Fortaleza, na manhã deste domingo (10). Os pais dos estudantes estão incertos sobre o andamento da prova, mesmo após uma liminar concedida pela Justiça autorizar candidatos com inscrições indeferidas por divergência de faixa etária.

Adolescentes que deixaram o local de prova a partir das 10h relataram que tiveram de escrever o próprio nome e o número da inscrição à mão, tanto no caderno de questões quanto no cartão-resposta.

“Com certeza vai dar problema. Minha sobrinha está correndo o risco de ser excluída. É constrangimento para as crianças e para os pais. Foi tudo desorganizado”, indigna-se a dona de casa Roziene Costa, que, além de Maria Eduarda Barroso, 12, levou dois filhos para realizar a prova na Escola Adauto Bezerra, no bairro de Fátima.

Uma ação coletiva foi impetrada no último sábado (9) pela Defensoria Pública do Estado em favor de cerca de 700 crianças e adolescentes que tiveram a inscrição cancelada por problemas de checagem de dados no sistema. Segundo os pais, no ato da inscrição, o campo “data de nascimento” ficava ao lado do nome do responsável, e não da criança, o que pode ter induzido ao erro. Ainda na noite de sábado, a juíza Maria Marleide Queiroz concedeu liminar que garantiu a realização das provas.

Tumulto

Também na Escola Adauto Bezerra, responsáveis afirmaram que algumas crianças não puderam entrar no local de prova portando apenas certidão de nascimento, um dos documentos previstos no edital retificado do certame. A autônoma Gilmara Cordeiro contou que a filha de 12 anos, inscrita no concurso, foi impedida de prestar o exame. No mesmo local, outros pais afirmaram que os filhos foram retirados de sala porque o layout do cartão de inscrição diferia de outros.

DN Online

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