O bairro Areias, em Iguatu, ganhou na noite de ontem (5) uma nova Cozinha Comunitária. A solenidade de reinauguração contou com participação do prefeito Ednaldo Lavor, do vice-prefeito Marcos Sobreira, da secretária de Assistência Social, Eliane Braz, do presidente da Câmara, Mário Rodrigues, demais vereadores, lideranças comunitárias e a população em geral.
A nova Cozinha Comunitária é um projeto do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), reimplantada com recursos próprios da Prefeitura Municipal de Iguatu.
Segundo a secretária de Assistência Social, Eliane Braz, diariamente, serão servidas 200 refeições por um preço de R$ 1,00, sendo que estão cadastradas 100 pessoas, podendo esse número ser ampliado conforme as necessidades.
O público alvo foi selecionado por técnicos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Outras pessoas não cadastradas, trabalhadores ou moradores da área, também podem usufruir da Cozinha Comunitária aproveitando, desta forma, o baixo custo aliado à qualidade da refeição custando apenas R$ 4,00. “A ideia do projeto é promover a inclusão social e a segurança alimentar de setores vulneráveis da sociedade. “É um projeto que vai dar certo”, disse Eliane.
Grande parte dos produtos utilizados na preparação dos alimentos é oriunda da agricultura familiar por meio de aquisição antecipada da safra. O prefeito Ednaldo Lavor, explicou que a produção dos agricultores é adquirida pelo Programa do Governo Federal de compra da safra da agricultura familiar e destinada à Cozinha Comunitária que no momento vai atender 100 pessoas, com venda de almoço por R$ 1,00.
A preparação do cardápio tem o acompanhamento de nutricionistas e, também, de um tecnólogo em alimento. São mais de dez profissionais envolvidos no trabalho de preparação dos pratos diários, dentre cozinheiras e auxiliares.
O cardápio é variado. São dois tipos de carne, acompanhada de farofa, salada, arroz e feijão, além de sobremesa, um suco ou uma porção de fruta.
O que é
As Cozinhas Comunitárias são equipamentos públicos que fazem parte do Programa Fome Zero e cuja finalidade é a produção e distribuição de refeições saudáveis. É uma estratégia de inclusão social produtiva, de fortalecimento da ação coletiva e da identidade comunitária. O público alvo é constituído, prioritariamente, por pessoas em situação de insegurança alimentar grave, indicadas, preferencialmente, pelos Cras.
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