terça-feira, 24 de outubro de 2017

Mesmo após punição, deputados do PMDB devem votar novamente contra Temer

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A punição aplicada pelo PMDB contra os seis deputados do partido que votaram pelo prosseguimento da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer, em agosto, não foi suficiente para mudar a posição dos dissidentes.

Nesta quarta-feira (25), eles devem se juntar à oposição e votar outra vez contra o peemedebista no plenário da Câmara, mesmo depois de terem sido suspensos de suas funções partidárias por 60 dias por descumprirem o fechamento de questão do PMDB sobre a denúncia.

Oficialmente, o partido não deve fechar questão para o segundo processo, no qual também estão denunciados os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), ambos do PMDB. A cúpula da legenda entende que não há necessidade de impor uma posição partidária desta vez.

A reportagem do UOL apurou que Celso Pansera (RJ), Jarbas Vasconcelos (PE), Laura Carneiro (RJ), Veneziano Vital do Rêgo (PB) e Vitor Valim (CE) votarão "não" ao parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara), na última quarta (18).

Se o relatório do tucano for aprovado, a denúncia será barrada e não seguirá para o STF (Supremo Tribunal Federal), como aconteceu com a primeira, por 263 votos a 227 –com 19 ausências e duas abstenções.

O outro punido em agosto, Sergio Zveiter (RJ), deixou o PMDB um dia depois da suspensão e posteriormente se filiou ao Podemos. Ele foi o relator de parecer contrário a Temer na CCJ, que foi derrotado ainda na comissão.

Zveiter reclamou que a direção do partido praticou "grave discriminação pessoal e política" contra ele ao tentar "interferir e obstruir" sua livre manifestação como deputado federal.

Uol

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