sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Ceará vive em alerta por causa da chikungunya

Mosquito da dengue carrega três tipos de doença
A população cearense deve ter cuidado dobrado nos próximos meses por causa do mosquito Aedes aegypti, conhecido popularmente por mosquito da #Dengue. Até o final de setembro, o estado do Ceará registrou 92,7 mil casos de chikungunya em todo o ano de 2017. Apenas em Fortaleza, capital do estado, estão cerca de 55 mil casos, o que corresponde a 59% do total.

Apesar do grande número e de a Secretária de Saúde do Ceará ter passado a doença para #epidemia, a taxa de mortalidade em decorrência da enfermidade é baixa. Até agora, 110 pessoas faleceram por causa do problemas, dessas, 89 foram em Fortaleza. As outras cidades que registraram casos com morte são Acopiara, Aracati, Beberibe, Caucaia, Itapajé, Maranguape, Marco, Morada Nova, Pacajus e Senador Pompeu.

Conforme informações da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), a taxa de incidência da doença no estado é de 1.351 a cada 100 mil habitantes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a situação passa ser considerada epidêmica quando a região ou uma cidade possui mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes.

A cidade do Ceará que mais sofre com o problema é General Sampaio. No município, o índice da chikungunya é de 5.054 casos para cada 100 mil habitantes.

Além da doença, o Ceará também enfrenta muitos casos de dengue. Até o final de setembro foram calculados mais de 22 mil casos, com 12 mortes. Do outro lado, a zika, que é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue e da chikungunya, tem apenas 274 casos registrados.

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