quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Novas cisternas estão ameaçadas no Semiárido

A proposta da Lei de Orçamento da União para 2018 reduz investimentos de recursos públicos em políticas sociais. Um exemplo é o Programa de Cisternas, iniciativa reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta apresentada ao Congresso Nacional prevê corte de 92% em comparação ao que foi apresentado neste ano. Segundo levantamento de assessores parlamentares da bancada de oposição, o orçamento executado em 2017 é de apenas 37% (R$ 91,8 mi) do valor orçado, que foi de R$ 248,8 milhões. Os R$ 157 mi restantes estão contingenciados.

A implantação de cisternas de placas e de polietileno para consumo humano e a calçadão ou de enxurrada para irrigação de quintais produtivos é um programa reconhecido pela ONU com uma das políticas públicas mais adequadas para regiões em processo de desertificação, como é o caso do Semiárido nordestino.

O levantamento demonstra que, a cada ano, menos recursos chegam até as famílias do Semiárido para que elas tenham acesso à água, direito humano imprescindível. Até o programa Operação Pipa, coordenado pelo Exército, sofre cortes e atrasos na liberação de recursos.

Diário Regional
Jornalista Honório Barbosa

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