quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Mulher de Cabral era 'mentora' de crimes e usufruiu 'prazeres' do dinheiro, diz juiz

O ex-governador Sérgio Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, em evento de 2011
Na sentença em que condenou o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) a 45 anos e dois meses de prisão e a mulher dele, Adriana Ancelmo, a 18 anos e três meses de reclusão, o juiz Marcelo Brêtas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, apontou que a ex-primeira-dama do Rio era "mentora", ao lado do marido, dos crimes pelos quais eles foram acusados.

Tanto Cabral quanto Adriana foram condenados por organização criminosa e lavagem de dinheiro. O ex-governador também foi sentenciado pelo crime de corrupção passiva.

"A condenada Adriana Ancelmo era, ao lado de seu marido, mentora de esquemas ilícitos perscrutados nestes autos", aponta Brêtas. "Adriana Ancelmo, companheira de Sergio Cabral, integrou o núcleo financeiro-operacional da organização e atuou, essencialmente, na lavagem do dinheiro espúrio angariado pela organização, seja através da aquisição dissimulada de joias de alto valor, amplamente comprovada nos autos, seja através de seu escritório, Ancelmo Advogados, valendo-se clássica modalidade de celebração de contratos fictícios".

Uol

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