segunda-feira, 21 de agosto de 2017

17 advogados investigados na 'Expresso 150' seguem em atividade

Um total de 17 advogados, que são investigados por participar de um esquema criminoso de venda de liminares nos plantões do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), seguem exercendo a atividade normalmente. Apenas três profissionais que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) foram suspensos pela Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Ceará (OAB-CE), após mais de dois anos de investigações policiais.

A Operação Expresso 150 foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 15 de junho de 2015, para recolher provas contra os suspeitos de integrar a teia criminosa, e teve o último desdobramento em junho deste ano, gerando pelo menos quatro inquéritos criminais, com o total de 36 indiciados. Outros advogados também estiveram entre os suspeitos, mas tiveram o nome descartado.

Dentre os advogados que seguem em atividade, 11 estão inclusos no maior processo do caso, iniciado em 10 de outubro de 2016, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com relatoria do ministro Herman Benjamin. Desde então, a Justiça analisa as informações repassadas pela PF e pelo Ministério Público Federal (MPF), mas ainda não houve decisões sobre os casos.

Segundo o STJ, os advogados são: Carlos Eduardo Miranda de Melo, Jessica Simão Albuquerque Melo, Eduardo Sérgio Carlos Castelo, Emília Maria Castelo Lira, Adailton Freire Campelo, Ernesmar de Oliveira Filho, Liliane Gonçalves Matos, Emanuela Maria Leite Bezerra Campelo, Pedro Henrique Almeida Leite, Giovanni Fernandes Santos e Paloma Gomes Braga Santos.

Já os advogados Marcos Paulo de Oliveira Sá, Éverton de Oliveira Barbosa, João Paulo Bezerra Albuquerque, Fábio Rodrigues Coutinho e Sérgio Aragão Quixadá Felício, que também seguem com a situação regular junto à OAB, constam em um processo iniciado em 21 de setembro de 2015, no STJ, também de relatoria do ministro Herman Benjamin, para apurar crimes praticados por particular contra a administração em geral, corrupção ativa, crimes contra a paz pública, quadrilha ou bando. Essa ação penal já resultou no afastamento e na suspensão de desembargadores e de outros advogados.

DN Online

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