segunda-feira, 31 de julho de 2017

Deputados priorizam contabilidade de votos e esquecem teor de denúncia contra Temer

O presidente Michel Temer já entrou para a história como o primeiro a ser formalmente denunciado por corrupção no exercício do mandato. Encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a peça acusatória depende de autorização da Câmara – onde o peemedebista tem maioria – para continuar sob investigação no STF. A questão começa a ser decidida em plenário na próxima quarta-feira (2). 

Mas há dias, a despeito da gravidade e do ineditismo da situação, o que mais se discute não é a suspeita de corrupção que pesa sobre Temer, e sim a quantidade de deputados que devem estar em plenário, regimentalmente, para decidir seu destino – o chamado “quórum de votação”.

“Quem quer tirar o presidente é a oposição. Ela que junte o quórum para tirar. A certeza de que a oposição não tem votos suficientes se dá pelo fato de que ela está querendo fugir do plenário”, disse ao Congresso em Foco o vice-líder do governo na Câmara Carlos Marun (PMDB-MS).

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