quarta-feira, 5 de julho de 2017

Defesa contesta acusação contra Temer em 11 tópicos

Inexistência de provas de corrupção, ausência de conexão com a Lava Jato, falta de autenticidade do áudio da conversa do empresário Joesley Batista com Michel Temer, ilicitude de gravação ambiental no Palácio do Jaburu e um desafio explícito ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para provar em que circunstâncias o presidente teria recebido propinas da JBS, formam a linha central da argumentação da defesa do peemedebista, a ser protocolada nesta quarta-feira, 5, na Câmara.

Entre 15 e 16 horas, o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, advogado de Temer, deve entregar a defesa do peemedebista ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).

É um documento de quase cem páginas, dividido em 11 capítulos que buscam fulminar, ponto a ponto, a acusação formal da Procuradoria-Geral contra o presidente. Ao Supremo Tribunal Federal, Janot atribui a Temer o crime de corrupção passiva no caso JBS.

Mariz ataca inicialmente o "açodamento" dos investigadores. "Foi aberto um inquérito sem nem sequer haver verificação da gravação (da conversa de Joesley com o presidente). Pediram inquérito e o ministro (Edson Fachin, relator do caso no STF) foi logo deferindo. Houve açodamento tanto do Ministério Público como do ministro que, sem maiores verificações e monocraticamente, autorizou a investigação", questiona.

Uol

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