sábado, 1 de julho de 2017

Aliados de Temer, cearenses na CCJ evitam expor posição

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Após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir, na última quarta-feira (28), que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB) fosse encaminhada diretamente à Câmara dos Deputados, sem que a defesa jurídica do peemedebista fosse ouvida antes no Supremo, parlamentares pouco têm falado sobre os rumos da peça jurídica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), muito menos exposto posicionamentos. Alguns temem, inclusive, ser retirados da comissão por seus partidos.

Dos 66 deputados federais que são membros titulares do colegiado, três são cearenses: Danilo Forte (PSB), Domingos Neto (PSD) e Genecias Noronha (SD). Integrantes da base aliada do Palácio do Planalto na Casa, eles defendem análise aprofundada da denúncia, com garantia do direito de defesa, e dizem que não têm visto movimentação governista, até agora, que aponte para a organização dos aliados em prol de uma estratégia de defesa de Temer.

Na primeira reunião da CCJ posterior à apresentação da denúncia criminal de corrupção passiva contra o presidente - a primeira cujo alvo é um chefe do Executivo Federal no exercício do mandato, baseada nas investigações decorrentes das delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava-Jato -, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última segunda-feira (26), apenas o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) saiu em defesa do peemedebista na sessão de terça-feira (27).

DN Online

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