sexta-feira, 28 de julho de 2017

Acordo com a JBS causou dano à imagem da Lava Jato, diz procurador

Legenda: O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, 51, um dos coordenadores da força-tarefa do Ministério Público Federal em atividade na operação Lava Jato, é o entrevistado nesta transmissão ao vivo da "TV Folha".
Um dos principais integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador federal Carlos Fernando dos Santos Lima, 53, passou a usar as redes sociais com ênfase inédita nos últimos meses.
Distribui bordoadas a políticos, jornalistas e quem mais identifica como inimigo da operação. Adotou a hashtag #quemnaodevenaoTemer e aderiu a frases motivacionais como "vamos acreditar que podemos ser livres, que podemos escolher pessoas íntegras, que existe esperança".

À Folha, ele afirma que seus objetivos são defender a operação de ameaças e inspirar procuradores que combatem a corrupção Brasil afora.

Diz não se preocupar com quem o acusa de perder a isenção de investigador ao se manifestar tão abertamente.

Em entrevista, ele critica pontos da delação fechada com a JBS, defende condenações com base em indícios e afirma que a Lava Jato, em Curitiba, está chegando a seu ciclo final.

Quase três anos e meio após o início da operação, Carlos Fernando dá sinais de cansaço. Planeja se aposentar e passar a advogar na área de compliance. Diz que se viciou no seriado "Game of Thrones", mas não pretende assistir ao filme "Polícia Federal, a Lei é para Todos", que conta a história da operação e estreia em setembro.

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