O advogado responsável por conduzir a eventual delação premiada do empresário Lúcio Funaro, Antonio Figueiredo Basto, disse que seu cliente "não vai escolher alvos" caso opte por colaborar com a Justiça. "Não vamos escolher alvos e nem vamos usar o nome do presidente para conseguir uma delação. Mas, se fizermos um acordo, não vamos ter predileção", disse o advogado.
A referência ao presidente Michel Temer foi motivada pelos rumores de que Funaro poderia revelar informações sobre o envolvimento do peemedebista com as propinas supostamente operadas pelo empresário.
Funaro é apontado como um dos principais operadores de propina do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele está preso desde julho de 2016, durante a deflagração da Operação Sépsis. Ele também é investigado pelas operações Greenfield e Cui Bonno?. Até acenar em direção a uma colaboração premiada, Funaro negava todas as acusações.
Uol
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