sábado, 24 de junho de 2017

Governador Camilo Santana procura Lula para discutir o seu futuro no PT

O governador Camilo Santana, ontem, em São Paulo, tinha um horário, no fim da tarde, para conversar com o ex-presidente Lula. Ficar ou sair do PT é a decisão que ele precisa tomar até abril do próximo ano, seis meses antes da eleição, limite para as filiações de pretensos candidatos no pleito de 2018. Aparentemente falta muito tempo, mas a decisão do governador não pode ficar para a última hora, devido à complexidade do problema. O ideal para ele era ficar no PT com liberdade para votar em Ciro Gomes (PDT) para presidente do Brasil.

Lula sabe do compromisso de Camilo com Ciro. Não se oporá à aliança de ambos, mas há complicação legal. Se o PT tiver candidato a presidente, e tudo indica que terá, não há como Camilo, sendo petista, poder fazer campanha conjunta com um candidato ao Poder Central de outra sigla. Além do mais, acrescente-se o fato de uma parte do PT cearense não aceitar Camilo e Ciro no mesmo palanque. Por essa razão o governador começa a colocar em prática a ideia de trocar de partido, pois sua determinação é de disputar a reeleição com Cid Gomes candidato ao Senado e Ciro presidente.

Para os pedetistas cearenses, e também para os petistas, no espaço nacional, o ideal é que a desfiliação de Camilo aconteça sem qualquer trauma, de modo a permitir ambos estarem juntos no segundo turno da disputa presidencial, ou mesmo no próprio Estado. Ademais, admitem alguns pedetistas, a possibilidade de no caso de Lula não vir a disputar o cargo de presidente, haver uma possibilidade de o PT se aliar ao PDT. Um exercício de futurologia, de certa forma equivocado, posto as resistências de pessoas mais próximas a Lula, quanto à necessidade de o PT ter o seu candidato próprio, deverá prevalecer.

DN Online

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