quinta-feira, 1 de junho de 2017

Defesa de Dilma vai pedir ao TSE anulação de depoimentos de delatores

O publicitário João Santana, responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014), e sua mulher, Mônica Moura
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que vai defender a retirada dos depoimentos dos empresários João Santana e Mônica Moura, além dos do empresário Marcelo Odebrecht, do processo durante o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), marcado para a terça-feira que vem (6). Segundo Flávio Caetano, a inclusão dos depoimentos extrapolam o objeto das ações do PSDB contra a chapa eleita em 2014 na Justiça Eleitoral.

Os marqueteiros e o empresário da Odebrecht são delatores da Operação Lava Jato.

"Nesse processo houve extrapolação do objeto da ação. O processo precisa se delimitar aos fatos trazidos pelo PSDB no final de 2014, início de 2015, [à Justiça Eleitoral]. A fase Odebrecht não contava na ação e não pode ser incluída no processo", afirmou Caetano, durante entrevista dada a jornalistas nesta quinta-feira (1°) em São Paulo. Segundo ele, a defesa de Temer também corroboram com a tese.

"Nós já levamos essa questão para o relator no processo. E já foi dito que o assunto será decido em julgamento. Mas entendemos que os depoimentos devem ser anulados e invalidados", disse.

Uol

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