sábado, 10 de junho de 2017

Cármen Lúcia diz que suposta investigação de ministro do STF pelo governo é inadmíssivel

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, afirmou em nota divulgada neste sábado (10) que "é inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo, contra a democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes", em uma referência à reportagem da revista "Veja", segundo a qual o presidente Michel Temer (PMDB) acionou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para monitorar o ministro Edson Fachin, relator da operação Lava Jato na Corte.

O peemedebista negou ter dado a ordem. "O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei", disse Temer em nota divulgada na noite de sexta-feira (9).

O governo também afirmou que "não há, nem houve, em momento algum a intenção do governo de combater a operação Lava Jato".

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