quinta-feira, 25 de maio de 2017

Em reunião com banqueiros e investidores, Nelson Jobim – que já foi ministro de FHC, Lula e Dilma – diz que não sai candidato em caso de queda de Temer

O ex-ministro Nelson Jobim recorreu ao clichê “mulher e emprego” para dizer que não é candidato a uma eventual sucessão presidencial. Citado como uma hipótese política viável em caso de renúncia ou destituição de Michel Temer, Jobim (filiado ao mesmo PMDB de Temer) almoçou nesta quinta-feira em São Paulo com cerca de cinquenta integrantes do mercado financeiro, num evento promovido pelo BTG Pactual, banco do qual é sócio. Ele não conseguiu se esquivar das perguntas da interessada plateia: Teria ele disposição para entrar na corrida eleitoral?

Descontraído, com uma nesga de sorriso nos lábios, Jobim citou as duas razões do impedimento. A primeira delas seria o banco. Nesse momento, ele mexeu a cabeça procurando a cumplicidade do economista-chefe do BTG Pactual, Eduardo Loyo, de quem estava próximo. Loyo brincou dizendo que o “liberava”. A segunda, que nenhum comensal levou a sério, seria a suposta resistência de sua mulher Adrienne de Senna, ex-presidente do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf. Segundo ele, a patroa não gosta nem de ouvir falar da hipótese.

Piauí Folha

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