sábado, 27 de maio de 2017

Ciro é contra a eleição direta para a substituição de Temer

Para Ciro Gomes (PDT), a crise política nacional está recriando o "bastidor", espaço importante para a busca de solução para os graves problemas, como os de agora. Ele não esconde sua posição contrária a eleição direta antes de 2018, senão no caso de antecipação para renovação de todos os mandatos previstos para terminarem em dezembro do próximo ano, improvável de ser aceita pelas diversas agremiações partidárias.

Certo da queda do presidente Michel Temer (PMDB), ele admite que nomes como o de Tasso Jereissati (PSDB), Nelson Jobim (PMDB), e do próprio Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que não representam a "vulgaridade" que são os vários outros citados, bem poderiam conduzir o País para uma eleição tranquila no ano seguinte.

Uma eleição direta, agora, além de exigir uma alteração na Constituição, ainda demandaria muito tempo para o eleito tomar posse, deixando tudo como está e precisa ser corrigido logo. A Constituição emendada exigiria do TSE a preparação da eleição com a definição de prazo para a campanha eleitoral, significando dizer que antes do fim do ano não teríamos um novo presidente que, empossado, seis meses depois estaria diante de uma nova disputa. Sem falar que, até a posse do novo eleito para concluir o atual mandato, Temer é quem permaneceria no cargo.

DN Online

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