terça-feira, 18 de abril de 2017

Palocci prevê derrota em habeas corpus e sonda presos sobre delação

Antonio Palocci (front), former finance minister and presidential chief of staff in recent Workers Party (PT) governments, is escorted by federal police officers as he leaves the Institute of Forensic Science in Curitiba, Brazil, September 26, 2016. REUTERS/Rodolfo Buhrer ORG XMIT: BRA103
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve julgar nesta terça (18) habeas corpus que pede a libertação de Antonio Palocci, preso há seis meses. As expectativas do próprio ex-ministro são negativas em relação ao resultado.

A manutenção da prisão reforçaria a hipótese de Palocci aderir à delação premiada. Ele estuda a possibilidade desde outubro, como antecipou a coluna. Já conversou com outros presos e até mesmo teria sondado advogados do Paraná para negociar com o Ministério Público Federal.

Palocci tem interrogatório marcado para a quinta-feira (20). Logo depois do depoimento, os juízes ouvem as alegações finais de acusação e defesa e dão a sentença. Segundo advogados com experiência em delações, essa é a fase crucial em que um preso decide se faz ou não a delação já que, depois de sentenciado, ele enfrenta uma negociação muito mais dura para fechar um acordo.

Palocci até agora segue representado pelo advogado José Roberto Batochio, que já se declarou contra delações premiadas.

Folha de S.Paulo

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