segunda-feira, 17 de abril de 2017

Nível mais extremo da seca no Ceará é reduzido a zero, aponta relatório

O nível de seca excepcional, que é o pior nível de estiagem conforme classificação do Monitor das Secas do Nordeste, foi reduzido a zero no Ceará após as fortes chuvas de março no Estado. Em fevereiro, o nível já havia diminuído drasticamente em relação ao início do ano, quando era de 63,64%.

Com a redução, o Ceará junta-se ao Maranhão como os únicos estados com nível excepcional zerado. No Nordeste, os piores índices estão em Pernambuco (91,2%), Sergipe (82,5%) e Paraíba (72,3%).

Os dados, que foram produzidos pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e divulgados pela Agência Nacional das Águas (ANA), indicam que os prejuízos provocados pela estiagem não serão mais a curto prazo, além da diminuição das perdas de produção agrícola.

Apesar disso, o último levantamento publicado do Diário do Nordeste no último dia 15, revela que 42 açudes têm volume morto e 18 estão secos.

Regiões Norte e Centro-Sul

No Ceará, as mudanças mais significativas foram observadas na parte Norte, onde, em algumas áreas, houve a redução de até dois níveis de severidade da seca, passando de seca grave (S2) para seca fraca (S0) e de seca extrema (S3) para seca moderada (S1), respectivamente. 

Na parte Centro-Sul, março foi o terceiro mês consecutivo com acumulados de chuva superiores a 100 milímetros em várias áreas e, por isso, os indicadores, principalmente de curto prazo, mostram uma redução na área de seca extrema (S3), passando essa a ser considerada uma seca grave (S2).

DN Online

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