Campanhas eleitorais do senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas, foram abastecidas ilegalmente com R$ 5,2 milhões oriundos de dinheiro público pago à Odebrecht pelas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, segundo a delação do ex-executivo da empreiteira Benedicto Júnior e um pedido de abertura de investigação feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
O relato de Benedicto teve o sigilo suspenso nesta terça-feira (11) pelo ministro Edson Fachin, relator da operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), junto com outras delações premiadas feitas por ex-executivos do grupo Odebrecht e as solicitações de inquérito feitas pela Procuradoria.
Aécio é alvo de cinco inquéritos abertos a pedido da PGR e autorizados por Fachin. O senador negou, por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, contrapartidas à Odebrecht por doações de campanha (leia íntegra abaixo). Na terça (11), quando os pedidos de investigação vieram a público, o senador disse considerar importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações e afirmou que "assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".
Uol
Nenhum comentário:
Postar um comentário