quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Chacina da Granja Lisboa, em Fortaleza, teria sido motivada pelo tráfico

As investigações da Polícia Civil acerca da chacina ocorrida na noite da última segunda-feira (20), na Granja Portugal, sugerem que o motivo do confronto que resultou na morte de cinco pessoas e deixou outras três feridas teria sido uma briga entre gangues que disputavam o território para prática de tráfico de drogas. A chacina ocorreu em um apartamento do Conjunto Habitacional Leonel Brizola, localizado na Rua José Martins e conhecido como 'Carandiru'.

Quatro pessoas foram mortas no local e outras quatro ficaram feridas e foram encaminhadas à unidades de saúde. Uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bom Jardim; as outras três permanecem internadas, uma em estado grave.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), duas vítimas não residiam no 'Carandiru' e faziam parte do grupo de suspeitos que foi até o local para executar as pessoas que ali estavam. No entanto, houve um revide que desencadeou o confronto com mortos de ambos os lados.

As vítimas dos tiros fatais são Valdirene Nascimento Ribeiro, 21; Jeferson Nazário Gomes Oliveira, 23; Leonardo de Sousa Lopes dos Santos, 17; Alan Lima dos Santos, 20; e Francisco Max da Silva Ângelo, 19. De acordo com informações dadas pela PM à TV Diário, no local do crime, o chefe de uma das organizações criminosas que se confrontaram teria se deslocado até o apartamento para realizar a chacina e vingar o homicídio de um comparsa morto no bairro Bonsucesso, no último sábado (18).

Ao ser acionada para o local onde ocorreu o tiroteio, a Polícia constatou as mortes e apreendeu um veículo Ford Ecosport, de cor preta, placas HXH-8566, roubado no último domingo (19) e que pode ter sido utilizado pelo grupo criminoso, segundo a SSPDS. Após a ação, os suspeitos teriam fugido a pé e abandonado o carro em frente ao Conjunto Habitacional.

Conforme a nota emitida pela assessoria de comunicação da SSPDS, equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) estiveram no local realizando os primeiros levantamentos.

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