O plenário do Senado rejeitou um requerimento de urgência para votar ainda nesta quarta o pacote de medidas anticorrupção aprovado pela Câmara nesta madrugada.
Foram 44 votos contrários e 14 a favor da urgência. A proposta de acelerar a votação foi feita pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em articulação com líderes de outros partidos.
O documento foi assinado pelas lideranças do PMDB, PSD e PTC.
A reação de Renan se deu após as manifestações dos procuradores, que criticaram a votação da Câmara e chegaram a afirmar que deixariam a Lava Jato caso as medidas fossem sancionadas.
Logo em seguida, Renan deu nova declaração, visivelmente irritado. Disse que a votação do pacote "é uma decisão sobre a qual não pode haver pressão externa" e que "não se pode fazer cadeia nacional para pressionar por nada que absolutamente conteste, esvazie o estado democrático de direito.
Os únicos senadores que se manifestaram, no plenário, contra a votação a jato da proposta foram Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Álvaro Dias, Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e Cristovam Buarque (PPS-DF).
Nenhum comentário:
Postar um comentário