terça-feira, 8 de novembro de 2016

Hillary chega ao dia da eleição com dianteira frágil sobre Trump

Hillary discursa em seu último comício, na Filadélfia, no Estado da Pensilvânia, nesta segunda (7)
Um dos dois, a democrata Hillary Rodham Clinton, 69, ou o republicano Donald John Trump, 70, será escolhido nesta terça-feira (8) como o 45º presidente dos Estados Unidos da América, após 17 meses, mais de US$ 2 bilhões arrecadados e um sem-fim de insultos numa campanha que ameaça como poucas a coesão projetada 240 anos atrás no nome da nação.

Ela chega com um favoritismo frágil. Na média de pesquisas, está três pontos à frente dele, margem mais estreita do que os sete pontos que os separavam há 20 dias, mas acima dos dois pontos de distância no começo do mês.

Os maiores campos de batalha são Estados ainda indefinidos e que, em projeção do site Real Clear Politics, somam 171 votos no Colégio Eleitoral —o sistema que aponta o presidente e é composto por 538 delegados, incumbidos de representar os eleitores dos 50 Estados americanos.

Um candidato precisa ter apoio de ao menos 270 deles (metade mais um). Espere emoção: Hillary está à frente nos maiores Estados ainda em jogo, Flórida e Pensilvânia (juntas, 49 delegados), mas dentro da margem de erro das pesquisas.

Ou seja, ainda que venha a ser estreita na votação popular, a vantagem de Hillary pode se tornar bem mais larga no Colégio Eleitoral, caso ela consiga vencer num Estado de peso como a Flórida.

A força da democrata vem das minorias, sobretudo a latina. Em ascensão demográfica, o eleitorado costuma ser mais desmobilizado do que outros grupos, mas poderá votar em peso contra o homem que promete construir um muro "muito lindo e muito alto" na divisa com o México.

Folha de S.Paulo

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