O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chegou ao IML (Instituto Médico Legal) de Curitiba por volta das 10h desta quinta-feira (20) para realização de exame de corpo de delito. Ao deixar o local, oito minutos depois, ele voltou a classificar a sua prisão como "absurda".
"Isso [me prender] é uma decisão absurda", declarou em voz baixa aos jornalistas presentes. Ao descer do carro quando chegou, Cunha disse apenas "um bom dia para vocês [jornalistas]".
Dentro do prédio onde Cunha passou por exames, funcionários relataram à reportagem que foram proibidos de fazer fotos e vídeos do ex-deputado, que estava de terno e sem algemas (como é padrão com os presos da Lava Jato).
Réu na Operação Lava Jato, o peemedebista foi preso ontem quando desocupava o apartamento funcional, em Brasília, mais de um mês após a cassação de seu mandato pela Câmara.
Ao contrário da chegada à PF ontem, quando houve a presença de manifestantes e até hostilidades contra os advogados do ex-deputado, hoje, no IML, não houve protestos. Houve confusão, porém, por conta do movimento de cinegrafistas e fotógrafos.
Após o exame, Cunha será levado de volta à carceragem da PF, onde não há, por ora, previsão de tomada de depoimento do ex-deputado --uma vez que a prisão dele é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.
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