segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Artigo: Ao povo icoense

É engraçado começar um texto pelo fim!

É que tenho tanto a agradecer nos últimos dias que faz parecer um vexame pra dizer muito obrigado.

Mas não é bem isso! Agradecer é como rezar! Puxar um terço conta por conta e entre as dezenas pensar...mistério da Virgem Maria.

Isso sim, é agradecer no dicionário que criei no coração. E assim tem sido feito sempre que preciso usar desse sentimento.

Na verdade agradecer é ser grato e o primeiro e último sentimento do homem penso que deva ser a gratidão.

Gratidão por tudo o que nos dão, como sorrisos, abraços, apertos de mãos, tapinha nas costas, elogios, críticas honestas, ou um simples alô ao telefone...ei liguei pra te dizer alô.

Aí estanquei e ficou difícil continuar a bordar esta folha em branco. Insistentemente me vinha à mente tanta gente, tanto carinho, tantos ouvidos, tantos gritos roucos, tantos olhares atentos e as visões se embaralhavam.

Mas saiu! Saiu porque acabava descobrindo, em cada olhar pro teclado, uma pessoa. Uma resposta a um apelo, uma atenção a um recado.

Tanto chamei que me vieram todos de todos os lugares em todos os momentos. Isso me faz agradecido.

Reconheço a ajuda dos parceiros do direito: os valorosos colegas advogados do Bloco da Felicidade. Reconheço o apoio e o acolhimento dos mestres da justiça, aí inclusos promotor, juiz, serventuários, que de forma imparcial implantaram a espada do direito nessas eleições de 2016.

Reconheço e agradeço o entendimento dos de casa que me viam sair de manhã, voltar à noite com o corpo cansado e a alma em festa.

O militante que me acompanhou foi um herói de tanto receber, ler, ouvir, comentar e passar adiante tudo o que postei nos últimos tempos nas redes sociais.

Mais que participar de uma campanha ética, sabia que estava fazendo história. Fazer história é botar seu nome no mais humilde lugar no futuro das pessoas, das comunidades, no concerto das nações.

Agradecimento é coisa grande! O verdadeiro agradecimento sempre está onde caminha o rumo do perdão e aí vai uma longa estrada.

Na verdade quando botei o pé na vereda do 35, assumi agradecimento como fruto do sucesso de todos. Quem sou eu pra falar por todos, mas me permito falar pelos que riram, choraram, criaram esperanças, espalharam confiança e plantaram sonhos.

Não foram, não eram, não serão jamais sonhos pessoais, mas desejos de que todos sejam felizes e possam, a seu modo reconhecer o desejo de cada um por uma cidade mais justa, mais clara, mais honesta, mais verdadeira na sua história.

Deus abençoe a todos; é como genuflexo digo Muito Obrigado por participarem comigo da alegria desta Nação chamada Icó.

Valeu Laís Nunes e Dr. Quilon Peixoto!

Valeu meu querido povo!

*Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista.

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