segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Procuradoria denuncia Paulo Bernardo por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro

O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e mais 19 investigados. O grupo é acusado de montar uma organização criminosa dentro do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que teria movimentado propinas de R$ 100 milhões envolvendo empréstimos consignados a servidores públicos. O ex-ministro nega as acusações.

O MPF acusa formalmente Paulo Bernardo pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. A denúncia diz que ele era o 'patrono' do esquema que resultou nos desvios.

O ex-ministro foi preso na Operação Custo Brasil e solto depois por ordem do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

O sistema de pagamento de propina, segundo a Procuradoria da República, envolveu a celebração de um Acordo de Cooperação Técnica entre a pasta e duas entidades representativas de instituições financeiras, a Associação Brasileira de Bancos e o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar para a contratação da empresa Consist em 2010.

O esquema de propina funcionou até 2015 e custou cerca de 70% do faturamento líquido da empresa, que criou um software para a gestão dos empréstimos consignados de servidores do Poder Executivo Federal, de acordo com as investigações.

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