quinta-feira, 23 de junho de 2016

Escritório ligado a Paulo Bernardo recebeu R$ 7 milhões, diz MPF

Escritório de advocacia ligado ao ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma, Paulo Bernardo, recebeu cerca de R$ 7 milhões entre 2010 e 2015 por meio de esquema que funcionava no Ministério do Planejamento, segundo o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF).

Investigadores encontraram indícios de que foram desviados R$ 100 milhões de um serviço de gestão do crédito consignado a funcionários públicos.

Bernardo foi preso nesta quinta-feira (23) na Operação Custo Brasil, desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília.

O valor que foi recebido pelo escritório ligado a Bernardo foi apurado com base em notas fiscais do Grupo Consist, contratado pelo esquema para operacionalizar o crédito consignado a funcionários públicos da União. A Consist é apontada pelo juiz Sérgio Moro, à frente da Operação Lava Jato, que investiga o esquema na Petrobras, por ser responsável pelo pagamento de propina a partidos e políticos.

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