O governo federal bloqueou R$ 32,6 bilhões de despesas previstas para o pagamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o governo o bloqueio é temporário e ocorreu nessa quarta-feira (26). O corte atinge a principal iniciativa em infraestrutura do governo da presidente Dilma Rousseff.
No Ceará, a Transposição de Águas do Rio São Francisco é uma das principais obras do PAC, junto a Ferrovia Transnordestina, o Eixo das Águas e a duplicação do anel viário, que liga o Porto do Mucuripe ao Porto do Pecém, cortando as BRs 116 e 020 e, além, de das CEs 040 e 060 – importantes vias de escoamento de produtos.
As informações ainda não confirmam que, se com essa decisão sobre o ajuste fiscal, essas obras serão suspensas ou terão o ritmo desacelerado, mas, segundo o Ministério do Planejamento, o bloqueio atinge obras que ainda não saíram do papel.
Em julho o governo fará avaliação desses projetos e decidirá se cancelará as verbas que haviam sido previstas para essas obras ou se manterá parte delas. Os R$ 32,6 bilhões bloqueados são relativos a valores de 2013 ou anos anteriores que não foram gastos porque as ações não se iniciaram.
O bloqueio dos recursos foi determinado pela equipe econômica como parte de um congelamento maior, no esforço de ajuste fiscal. O governo se debruçou sobre R$ 188,5 bilhões de verbas para ações ou obras que não deslancharam até o ano passado, incluindo as do PAC. Decidiu congelar R$ 142,6 bilhões, sendo R$ 71,6 bilhões de verbas inscritas em 2013 e outros R$ 71 bilhões de 2014.
Na reunião com a cúpula do PMDB, segunda-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avisou
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