Os municípios de Iguatu, Acopiara e Jucás estão passando por dias complicados. As cidades apresentam os maiores índices de queimadas na região Centro Sul cearense.
De acordo com dados do monitoramento de queimadas e incêndios realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foram 116 registros de janeiro até setembro, sendo 40 em Iguatu, 39 em Acopiara e 37 em Jucás.
A maioria dos incêndios é criminoso e os culpados não são indentificados. A intensificação de fiscalizações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e o trabalho preventivo do Corpo de Bombeiros não impede a continuação das queimadas que, aliadas as altas tempereturas, a vegetação seca e os ventos fortes são agravadas, afirma o chefe do escritório regional do Ibama em Iguatu, Fábio Bandeira.
Sem plantação
Em Iguatu, uma queimada destruiu grande parte da vegetação nativa, plantações de milho e pastagem em mais de 50 hectares. O esforço para apagar é em vão, pois, os forte ventos dificultam o trabalho deixando o fogo se alastrar rapidamente.
"O trabalho do Corpo de Bombeiros é apenas de prevenção, próximos da residência, para evitar um acidente maior", declara Cabo Inácio, bombeiro.
Em Acopiara o cenário é de devastação. Ivanilson Pereira, agricultor, anda sobre as cinzas do que antes era um plantio de capim. O prejuízo ultrapassa R$ 2 mil na tentativa de alimentar o gado.
"Nós vamos colocar o gado para se alimentar e não temos mais aonde colocar. Ficamos no prejuízo", diz o agricultor.
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