terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cid Gomes assina Ordem de Serviço para continuação das obras da Transnordestina entre Missão Velha e Acopiara


O governador Cid Gomes (PROS) assinou na manhã desta terça-feira, em Missão Velha, Região do Cariri, as ordens de serviço para as obras de três novos trechos da ferrovia Transnordestina. Também assinaram o documento os Ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e o da Integração Nacional, Francisco Teixeira, que representaram o Governo Dilma na solenidade que marca mais uma etapa de integração do Nordeste por meio da ampliação da rede ferroviária.

Com a assinatura das ordens de serviços e início das obras, a Transnordestina ganhará mais 150 quilômetros, entre os municípios de Missão Velha e Acopiara, passando ainda pelas cidades de Aurora, Lavras da Mangabeira, Icó, Cedro e Iguatu.


A ferrovia ligará esses municípios à região portuária do Pecém, onde está sendo instalada a siderúrgica CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém) e de onde sairá a produção de aço para alimentar o pólo metal-mecânico que está sendo projetado pelo Governo do Estado.

Cid Gomes destaca que a nova ferrovia vai permitir que mais indústrias sejam atraídas, principalmente, para o interior do Estado.


A Transnordestina é uma das mais importantes obras de transporte do País e beneficiará o Ceará, facilitando o escoamento de produção e a chegada e saída de produtos que passam pelo Porto do Pecém, nas cidades de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Histórico

A ferrovia foi lançada em 2006 como um dos mais importantes projetos do ex-presidente Lula e foi incluída no PAC-2, na gestão de Dilma Rousseff. O corredor logístico, que deve cortar 111 municípios, ligando Eliseu Martins (PI) aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), deveria ter sido entregue em 2010.

Em seu balanço, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), quem subsidia a obra informou que apenas 39% foram concluídos. A meta, agora, é entregar tudo em 2016.

Investimento

O orçamento total para a construção nos três estados, que era de R$ 4,5 bilhões em 2007, chegou a R$ 7,5 bilhões em 2013. Até janeiro, segundo o Ministério dos Transportes, já haviam sido liberados R$ 4,7 bilhões para o empreendimento. A ferrovia é financiada 100% com verbas públicas.

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