sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Artigo: Resenha (não solicitada) de PARE DE SOFRER SOFRENDO

O acopiarense Iranildo Mello dos Reis, em maio de 2009, ainda fazendo estágio pastoral em Acopiara, generosamente ofereceu para o mundo o “Pare de Sofrer Sofrendo”, livro de 57 páginas, que cabe muito bem num bolso.

Embora materialmente de pequenas dimensões, o “Pare de Sofrer Sofrendo” é de uma preciosidade incalculável. E por assim ser, por não poder sem medido pelos padrões monetários de qualquer reino terrestre e, notadamente, em razão do tema enfocado, pode-se afirmar com segurança que nunca será conduzido em meias ou cuecas.

O dito livro faz boa companhia a qualquer pessoa, esteja ela onde estiver.

Ali, o hoje padre Iranildo Mello nos apresenta, com formidável lupa, o mundo do desespero, com as realidades de pânico e nossas mais frequentes lamentações.

Depois, nos convoca a parar de sofrer sofrendo. Para isso, aponta como lidar com o sofrimento: perseverar sempre e manter continuamente aceso o lume do otimismo.

Em “Pare de sofrer sofrendo” Iranildo Mello é uma nuvem no exato instante da transformação em amorosa, larga, tranquila e bendita chuva. Nesse ato, cumpre Iranildo Mello com eficácia a sua missão de instrumento impulsionado pela força perene do que se estende pelas anunciadas boas novas presentes no Evangelho.

Na fonte límpida e saudável ele colhe ensinamentos, mas não os guarda para si. Antes, faz do referido livro um aspersor, borrifando o leitor com meios de seguir caminhando sem exaltadas lamentações, mesmo que estejamos conduzindo cargas ao nosso parecer superiores às nossas forças.

Através de adequados marcos presentes no Novo Testamento e cada vez mais atuais e necessários, Iranildo Mello indica que temos de ser expeditos para que possamos entender que “o sofrimento não é o mal, é a ausência do bem”.

“Pare de sofrer sofrendo” supera a perspectiva oferecida por um livro de autoajuda. Ele é um livro de alta, de altíssima ajuda, principalmente quando expõe que não quer sem entendido como uma vacina antissofrimento. Sua pretensão é que se entenda que mesmo na dor existe a possibilidade de “vivenciar métodos que fazem sorrir.”

Francisco Rodrigues
Servidor Público

SPFC (não, não é a sigla para São Paulo Futebol Clube; é para Servidor Público Firmemente Comprometido)

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